Após testes privados em Jerez, Zarco afirmou que o protótipo atual não apresenta melhorias significativas em relação ao modelo de 2024, chegando a considerar que o desempenho pode ser inferior ao do ano anterior.
A temporada de 2024 foi desafiadora para a Honda, com Zarco sendo o piloto mais bem colocado da marca, terminando o campeonato na 17ª posição com 55 pontos. Em resposta aos resultados insatisfatórios, a Honda implementou mudanças estruturais significativas. Romano Albesiano, ex-diretor técnico da Aprilia, foi contratado para liderar o desenvolvimento técnico da equipe, tornando-se o primeiro europeu a assumir tal posição na HRC.
Além disso, Aleix Espargaró foi incorporado como piloto de testes, trazendo sua vasta experiência para auxiliar no desenvolvimento da moto. Takaaki Nakagami, por sua vez, assumiu o papel de piloto de desenvolvimento, trabalhando diretamente com a equipe técnica no Japão.
Apesar dessas mudanças, Zarco mantém uma postura cautelosa. Ele expressou curiosidade sobre os efeitos das novas contratações, mas ressaltou que, até o momento, o projeto de 2025 não apresenta avanços em relação ao de 2024. O francês aguarda os primeiros testes de pré-temporada, programados para fevereiro em Sepang, na Malásia, para avaliar o real potencial das atualizações implementadas.
A Honda enfrenta um período de transição, especialmente após o término da parceria de 30 anos com a Repsol. A equipe busca novos patrocinadores e estratégias para retomar a competitividade na MotoGP.
A temporada de 2025 promete ser desafiadora, com a Honda empenhada em superar os obstáculos e retornar ao topo do campeonato. As próximas semanas serão cruciais para determinar se as mudanças implementadas serão suficientes para reverter o cenário atual e proporcionar a Zarco e aos demais pilotos da marca uma máquina capaz de competir de igual para igual com as rivais.
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