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Terça-feira, 08 de Julho de 2025
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Fórmula Fusca

POR DENTRO DA FÓRMULA FUSCA: VELOCIDADE, HISTÓRIA E PAIXÃO SOBRE QUATRO RODAS

Descubra como o icônico Fusca se transformou em carro de corrida e continua acelerando corações nas pistas do Brasil — do motor boxer aos atuais EA111 e AP, da garagem ao grid.

Davi Arraz
Por Davi Arraz
POR DENTRO DA FÓRMULA FUSCA: VELOCIDADE, HISTÓRIA E PAIXÃO SOBRE QUATRO RODAS
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Desde os anos 1950, o Fusca conquistou o mundo com sua simplicidade mecânica, robustez e carisma. Nas pistas, ele virou sinônimo de paixão acessível por automobilismo. A Fórmula Fusca e a Copa Fusca são categorias que colocam esse clássico à prova em corridas cheias de emoção, onde o foco está mais no talento dos pilotos e na criatividade das equipes do que na tecnologia de ponta. Se antes o motor era o icônico boxer refrigerado a ar, hoje muitos Fuscas de corrida são preparados com motores modernos da linha EA111 ou o consagrado AP da Volkswagen — mais potência, mais confiabilidade, mas sem perder a essência raiz que faz do Fusca um verdadeiro símbolo das pistas.

Essas categorias de automobilismo nasceram com um espírito democrático. O carro é um Volkswagen Fusca, preparado com um motor mais potente, suspensão retrabalhada, alívio de peso e reforço estrutural. O ronco característico do motor ganha força, a dirigibilidade fica mais agressiva, e o piloto entra em contato direto com a essência da pilotagem: sem direção hidráulica, sem eletrônica sofisticada — só homem e máquina.

O que muitos não sabem é que a embreagem de um Fusca de corrida ainda segue o mesmo princípio do original: simples, porém resistente. Mas nas pistas, tudo é levado ao limite. A embreagem vira parte do corpo do piloto — a perna sente, o pé escorrega, o tempo de troca é vital. A experiência é quase artesanal, e por isso mesmo inesquecível.

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Participar de uma corrida de Fusca é como viajar no tempo e no espaço. Do Fusquinha dos anos 50 que atravessava estradas de terra no interior do Brasil até os modelos de competição que rasgam retas em Interlagos e Goiânia, existe uma linha do tempo viva sendo construída por apaixonados.

Essa cultura traz à tona o espírito de garagem, de oficina, de amizade, de família — muitos pilotos começaram ainda crianças, ajudando os pais e os amigos na montagem dos carros. A Copa e a Fórmula Fusca não são só categorias: são um estilo de vida, um museu em movimento que mostra que a paixão pelo carro e pela velocidade nunca envelhece.

Se você nunca ouviu um Fusca de corrida gritando a 6.000 rpm na pista, não sabe o que está perdendo.

FONTE/CRÉDITOS: Davi Arraz
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Davi Arraz

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Davi Arraz

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