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Fórmula Fusca

Fusca: O Pequeno Gigante das Mil Milhas Brasileiras

Do protagonismo nas décadas de 1950 a 1970 à resistência nas edições modernas.

Davi Arraz
Por Davi Arraz
Fusca: O Pequeno Gigante das Mil Milhas Brasileiras
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Fusca: O Pequeno Gigante das Mil Milhas Brasileiras

Subtítulo: Do protagonismo nas décadas de 1950 a 1970 à resistência nas edições modernas. o Fusca mantém viva sua história na mais tradicional prova de longa duração do Brasil.é um ícone da indústria automobilística mundial e possui uma trajetória marcante nas Mil Milhas Brasileiras. Desde a primeira edição da prova, em 1956, até as versões mais recentes, o Fusca demonstrou sua versatilidade e resistência, conquistando admiradores e deixando sua marca nas pistas de Interlagos.

As Primeiras Voltas: 1956 a 1960

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A estreia do Fusca nas Mil Milhas ocorreu em 1956, com um modelo equipado com motor 1.5 litros, preparado por Jorge Lettry. Com 74 cavalos de potência, o carro surpreendeu ao alcançar a segunda colocação, pilotado por Eugênio Martins e Christian "Bino" Heins. Nos anos seguintes, o número de Fuscas inscritos aumentou, com participações notáveis, como a de Fritz D'Orey e Lauro Bezerra em 1958, que alcançaram o nono lugar.

Década de Ouro: 1970 a 1973

A década de 1970 marcou o auge das participações do Fusca nas Mil Milhas. Em 1970, 21 Fuscas foram inscritos, destacando-se o modelo conversível de fibra da dupla Anésio Hernandez e Nataniel Towsend. Já em 1973, os "penicos atômicos", como eram conhecidos os Fuscas preparados conforme os regulamentos das Divisões 1 e 3, dominaram a prova. A dupla Alfredo Guaraná Menezes e Luigi Giobbi chegou a ocupar a segunda posição durante a corrida, finalizando em quinto lugar.

Resistência e Paixão: 1980 a 2001

Mesmo com o avanço de modelos mais modernos, o Fusca continuou presente nas Mil Milhas. Em 1981, o VW Hot Car de João Lindau e José Lenci Neto completou 168 voltas, conquistando a 24ª posição. Em 1984, Júlio Miglioli e José Ferraz terminaram em 13º lugar com 189 voltas. A última participação registrada de um Fusca na prova ocorreu em 2001, com o modelo Speed 1600 de Jorge Fulco e José Augusto Alves Jr., que completou 98 voltas, finalizando em 47º lugar .​

Nova Era: Mil Milhas Chevrolet Absoluta

Após 2001, a tradicional prova passou por reformulações, sendo rebatizada como "Mil Milhas Chevrolet Absoluta". Apesar das mudanças e da presença predominante de protótipos e carros de alta performance, o Fusca ainda marca presença, mesmo que timidamente. Em 2023, por exemplo, o Fusca #37 da equipe R37 Driver Academy participou na categoria TN Clássicos, demonstrando que a paixão pelo modelo permanece viva .​

Legado e Inspiração

A trajetória do Fusca nas Mil Milhas Brasileiras é um testemunho de sua robustez, adaptabilidade e do carinho que pilotos e fãs nutrem por ele. Mesmo diante de tecnologias avançadas e modelos mais potentes, o "besouro" continua a inspirar gerações, simbolizando a essência do automobilismo: paixão, desafio e superação.

Para os entusiastas e admiradores, a história do Fusca nas Mil Milhas é mais do que uma sequência de participações; é uma celebração de um ícone que, mesmo enfrentando adversidades, nunca deixou de acelerar rumo à linha de chegada.

FONTE/CRÉDITOS: Davi Arraz
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