A corrida pelo grid do Grande Prêmio do Bahrein de Fórmula 1 teve um revés para a Mercedes nesta sexta-feira. George Russell e Andrea Kimi Antonelli foram penalizados com a perda de uma posição cada após entrarem no pitlane sob bandeira vermelha antes da autorização oficial.
O incidente aconteceu durante o Q2, quando a sessão foi interrompida devido ao acidente de Esteban Ocon, da Haas. Enquanto as equipes aguardavam a liberação para retomar as voltas, a Mercedes liberou seus carros antes do anúncio do horário de reinício, infringindo o regulamento esportivo.
Falha na comunicação custou posições
Andrew Shovlin, chefe de engenharia de pista da Mercedes, assumiu a responsabilidade pelo erro. Ele explicou que interpretou mal a mensagem exibida na tela de cronometragem, confundindo o "tempo estimado de reinício" com a autorização real.
A equipe argumentou que não houve vantagem esportiva, já que ainda restavam 11 minutos para as outras equipes completarem suas voltas. No entanto, a FIA considerou que a ação poderia beneficiar a Mercedes, permitindo que seus pilotos se preparassem antes dos rivais.
Penalidade para evitar precedente
Os comissários decidiram aplicar uma punição esportiva – e não apenas uma multa – para evitar que outras equipes repetissem o erro no futuro. "Se não houvesse penalidade no grid, as equipes poderiam liberar os carros assim que o tempo estimado fosse divulgado", justificou a FIA.
Russell, que havia conquistado a segunda posição, cedeu seu lugar a Charles Leclerc (Ferrari). Já Antonelli, que largaria em quarto, foi ultrapassado por Pierre Gasly (Alpine).
Advertência para próximas corridas
Apesar de reconhecerem que a Mercedes agiu sem má intenção, os comissários alertaram que novas infrações podem resultar em penalidades mais duras. A equipe agora precisa se reorganizar para a corrida de domingo, onde cada posição no grid pode fazer a diferença.
Enquanto isso, os rivais aproveitam a oportunidade para ganhar terreno. Será que a Mercedes conseguirá se recuperar no Bahrein? A resposta só no domingo, às 12h (horário de Brasília).
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