A fabricante austríaca KTM enfrenta uma crise financeira significativa, acumulando dívidas de aproximadamente €2,9 bilhões, o que levou ao início de um processo de reestruturação. Apesar da pressão de credores para reduzir custos, incluindo a sugestão de abandonar as competições de MotoGP, Moto2 e Moto3, a empresa reafirma seu compromisso com o automobilismo.
Em recente audiência no Tribunal Regional de Ried im Innkreis, a Alpenländischer Kreditorenverband (AKV) mencionou a possibilidade de a KTM se retirar das competições para economizar recursos. Contudo, a KTM respondeu prontamente, destacando que o automobilismo permanece uma parte essencial de sua estratégia de reestruturação. A empresa declarou: "A KTM está firmemente comprometida com o automobilismo. Repetimos nossa declaração para 2025: continuaremos a correr na MotoGP!"
O tribunal autorizou a continuidade das operações da KTM durante o processo de reestruturação, que visa estabilizar as finanças da empresa. Inicialmente, estavam previstas 500 demissões, número posteriormente reduzido para 300, com a garantia de que os salários de novembro e dezembro serão pagos até janeiro.
A KTM já iniciou os preparativos para a temporada de 2025. Em testes realizados no Circuito de Barcelona-Catalunha, as equipes Red Bull KTM Factory Racing e Red Bull KTM Tech3 trabalharam no desenvolvimento das motos para o próximo ano.
Além disso, a empresa anunciou mudanças na gestão da equipe de MotoGP. Aki Ajo, conhecido por seu sucesso nas categorias inferiores, assumirá o comando da equipe de fábrica, substituindo Francesco Guidotti. Ajo liderará uma formação que inclui os pilotos Pedro Acosta e Brad Binder, com o objetivo de fortalecer a competitividade da KTM na categoria principal.
Apesar dos desafios financeiros, a KTM mantém seu compromisso com o automobilismo e com a MotoGP, buscando superar a crise atual e consolidar sua posição no campeonato mundial.
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