O piloto australiano Daniel Sanders, da equipe KTM, começou o Rali Dakar 2025 com desempenho impressionante, vencendo tanto o prólogo quanto a primeira etapa da competição. Na especial de 412 km realizada em Bisha, Arábia Saudita, Sanders completou o percurso em 4h41min27s, superando o norte-americano Ricky Brabec por 2min04s. Ross Branch, da Hero, garantiu a terceira posição.
A etapa inicial apresentou desafios significativos aos competidores, com terrenos variados que incluíam trechos arenosos e setores repletos de grandes pedras. Além disso, trilhas cruzadas colocaram à prova o senso de navegação dos pilotos. Para equilibrar a competição, a organização implementou um sistema de bônus nas categorias RallyGP e Rally2, conforme o regulamento da Federação Internacional de Motociclismo (FIM). Esse sistema concede compensações de tempo aos pilotos que abrem a trilha, exceto nos últimos 50 km da especial.
A ordem de largada foi definida pelo resultado do prólogo, permitindo que os dez primeiros colocados escolhessem suas posições de partida. Curiosamente, os líderes optaram por largar mais atrás, estratégia que visava aproveitar as trilhas já demarcadas pelos competidores anteriores. Mohammed Balooshi foi o primeiro a iniciar a especial, seguido por Nacho Cornejo e António Maio.
Durante a prova, o alemão Sebastian Bühler sofreu uma queda no km 68, resultando em lesão no ombro e consequente abandono da competição. Skyler Howes, que parou para prestar auxílio, teve o tempo compensado posteriormente, assegurando o quarto lugar na etapa. Tosha Schareina, que chegou a liderar em determinados momentos, finalizou na quinta posição, seguido por Luciano Benavides e Pablo Quintanilla.
Com os resultados acumulados dos dois primeiros dias, Daniel Sanders lidera o Dakar 2025 com um tempo total de 4h58min18s, mantendo uma vantagem de 2min22s sobre Ricky Brabec. Ross Branch ocupa a terceira posição na classificação geral.
A competição prossegue neste domingo com uma etapa desafiadora em Bisha, composta por 958 km de especial e 45 km de deslocamento. Este estágio será dividido em duas partes, com o cronômetro ativo por 48 horas, prometendo testar ainda mais a resistência e habilidade dos pilotos.

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